sexta-feira, 16 de março de 2018

O TRIGO E O JOIO


“Tenho de me meter na politica para conseguir um tacho”. Esta afirmação é frequente entre os desiludidos com o comportamento de alguns agentes da nossa vida politica nacional, regional e local. A politica é uma actividade nobre se exercida com transparência, honestidade e pluralismo na administração da coisa pública e tendo sempre como objectivo o bem comum dos cidadãos. Sabemos que nem sempre assim tem acontecido. É inaceitável que cidadãos, sejam eles da direita, do centro ou da esquerda, se mostrem disponíveis para o exercício da actividade politica e apresentem logo à partida sinais evidentes de desonestidade. O desencanto e alheamento de muitos cidadãos da vida politica deve-se exactamente a esse tipo de agentes políticos, mentirosos, desonestos e vigaristas, que apenas procuram o tal tacho, muitas vezes não imediato mas à posteriori. Para esse tipo de cidadãos a actividade politica é apenas um meio para atingir fins pessoais. Todo o ser humano é susceptível de cometer erros maiores ou menores, mas vigarice e desonestidade é outra coisa. Um líder politico, um ministro, um presidente de autarquia ou qualquer gestor público tem de ser exemplar na sua vida privada. Só assim o cidadão comum pode depositar confiança nos seus representantes politicos. Nos partidos e nos grupos de cidadãos há gente honesta e capaz, mas é urgente separar o trigo do joio. Cada um de nós, nos locais onde reside ou trabalha conhece as pessoas, pelo que temos essa possibilidade. Não podemos aceitar quem nos quer enganar só porque é nosso amigo, familiar, pertence ao nosso partido ou ao nosso grupo de cidadãos. O politicamente correcto só contribui para a nossa desgraça.  
Paulino Pereira

segunda-feira, 10 de julho de 2017

OPINIÃO ÚNICA

É consensual que cada cidadão tem o direito de pensar e expor livremente as suas ideias. Não é consensual que alguns cidadãos considerem que apenas a sua ideia seja válida. Pior ainda é julgarem que só eles têm esse direito de opinar e sem contraditório.  Vem isto a propósito de um fórum que uma estação de rádio  proporciona semanalmente, em dias úteis, aos cidadãos expressar as suas ideias sobre um tema nacional. Ultimamente alguns cidadãos, supostamente de esquerda, vêm à praça para manifestar a sua indignação pelo facto de outros cidadãos comuns ou lideres políticos, supostamente não de esquerda, terem direito a opinião diferente deles. Concluo que, ao contrário do que se diz, a democracia em Portugal não está consolidada e muito menos amadurecida. Pelos vistos, para aqueles cidadãos, ditos de esquerda, o regime democrático é de opinião única e partido único. Ditadura, digo eu. Sugiro a essas pessoas que o melhor é emigrarem para a Venezuela ou outro país a seu gosto. Prefiro ouvir e ler todas as opiniões e escolher, digamos a melhor ou a menos má. Cultivem-se e convertam-se.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

ESTE PAÍS NÃO É PARA QUEM TRABALHA



Felizmente faço parte do limitado número dos que pagam e sempre pagaram impostos. Tive azar ou não tive esperteza para subir àquele patamar superior cuja tributação fiscal é igual à do enorme escalão inferior que continua a ser zero. Uns, conseguem isentar-se através de offshores e outros esquemas, os outros, por continuarem no fim da tabela. Não tenho inveja duns nem quero descer ao nível dos outros. Há os gajos (não têm outro nome) que, apaparicados pela comunicação social e por políticos, não pagam ou roubam milhões e milhares de milhões de euros, tinham patrimónios milionários agora em nome de fundações e outras entidades mafiosas. Estes também não pagam impostos, a justiça não consegue provar nada, os processos são arquivados, são ilibados, absolvidos e mais toda a merda de procedimentos que nos lixam a todos. Para completar o puzzle há ainda o peixe miúdo que nunca trabalhou nem quer ouvir falar em tal, logo nada contribuiu nem contribuiu, é tratado nas palminhas das mãos pela maralha que vive há sombra da política e do orçamento, recebe e tem mais regalias que quem trabalha e contribui, passa dias e noites comendo, bebendo, passeando e até barafustando com tudo e com todos. Sinto-me indignado, roubado, desconsiderado e até já desmotivado.
Quando é que alguém com tomates põe termo a isto.

Paulino Pereira

quinta-feira, 13 de abril de 2017

A SORTE E O AZAR



Estremoz, a sua área geográfica, teve o bafo da sorte quando em 1258 lhe foi atribuído o foral. Situado entre sete concelhos em dois distritos administrativos. Numa sub-região que se destaca pela riqueza do seu subsolo, pelo seu microclima, pela riqueza da flora, da fauna, pela excelência das ligações rodoviárias e, em tempos, das ferroviárias, pela centralidade relativamente a vários centros urbanos de maior dimensão, pela sua história, pelo seu património arquitectónico, pela gastronomia, pelas diversas actividades económicas e, sobretudo, pela riqueza humana das suas gentes, os estremocenses. Sempre anunciado e pronunciado como um concelho com enormes potencialidades e com as maiores margens de progressão e desenvolvimento. Só pode ser um concelho cheio de sorte.
É verdade que alguma coisinha foi feita, poucochinho como alguém já disse a outro nível. Os estremocenses tiveram sempre, ou quase sempre, azar no que respeita às equipas que governaram os seus destinos locais. As equipas propostas e que saíram ganhadoras não tiveram capacidade para aproveitar a sorte. Tudo ou quase tudo foi feito para o imediato. Fez-se o que podia ficar à vista e dava votos. A cidade e o concelho pecam por falta de infraestruturas básicas funcionais e modernas. A mobilidade e a acessibilidade para os cidadãos são uma miragem. A higiene e a limpeza deixam muito a desejar, apesar de neste sector os cidadãos contribuírem negativamente para tal. Quanto a urbanismo, com poucas excepções, os bairros novos são uma vergonha. Faltou e continua a faltar planeamento para a cidade e para o concelho. Sem planeamento não se pode projectar o futuro.
Como é hábito dizer-se – “não há bela sem senão” -, Estremoz concelho sortudo, bateu-lhe sempre o azar à porta. Deixaram-se enganar e escolheram mal, digo eu. Quanto ao futuro? Tudo como dantes, não se vislumbra qualquer luzinha que possa correr com o azar.

Paulino Pereira

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Premissas erradas….resultados errados

Confesso que nada sei de economia. Coisas são ditas e propostas por alguns economistas e políticos que me fazem confusão. Propõem aumentar o rendimento das famílias e, consequentemente, aumentar o consumo interno. O que produzimos é insuficiente para o consumo interno, com algumas excepções. Grande parte dos bens transacionáveis é importado. Os bancos estão sem dinheiro para injectar na economia. A poupança dos cidadãos é insignificante. Perante este cenário como é que pode haver crescimento?. Para construir uma casa, um pavilhão ou qualquer estrutura é necessário preparar bons e sólidos alicerces. Para a economia funcionar e crescer é necessário que exista dinheiro nosso, poupança interna. Poupança do Estado, poupança dos cidadãos e das empresas. Portugal é um rico País mas ainda não é um País rico. Só pode ter capacidade competitiva quem possui alguns fundos próprios para poder recorrer a financiamentos de terceiros. Incentivamos o aumento o consumo interno, temos de importar mais. Importamos mais precisamos de mais dinheiro. Como não há poupanças recorremos ao crédito. Mais crédito mais dívida privada. Como o sistema financeiro interno está sem dinheiro pede-se mais dinheiro ao estrangeiro. Maior dívida externa, mais encargos que acrescem aos anteriores. Continuam o endividamento privado e público. Círculo vicioso do qual não conseguimos sair. Está formada a bola de neve. Todos temos o direito de sonhar ter um Rolls Royce, mas temos de ter consciência que não passa de um sonho. Com estas premissas erradas os resultados são, obviamente, negativos e errados. O futuro está hipotecado.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Vista grossa às leis


Nesta cidade cada um faz o que bem lhe apetece. Uns, muito amigos dos animais, levam os bichos a cagar na via pública, nos espaços relvados e, de preferência, às portas de estabelecimentos comerciais e de residências. Muitos (alguns até com grande intervenção na vida das forças vivas) depositam o lixo no chão porque levantar a tampa do contentor é uma trabalheira, os mesmos que ignoram os eco pontos e deixam tudo fora dos recetáculos adequados. A malta dos popós, de todas as classes sociais, opta por ocupar os passeios públicos em detrimento dos espaços de estacionamento existentes, ficando estes livres. É esta mesma malta que estaciona em todo o lugar onde é proibido, incluindo passadeiras, curvas, stops, entradas de garagens, lugares reservados a deficientes, entradas de parques, incluindo o grande Rossio Marquês de Pombal onde vigora a lei da selva. Há ainda os que, por ignorância, exibicionismo ou espirito contrariedade, utilizam o espaço público ou privado como terra de ninguém. Mas há ainda uma franja de gajo(a)s que pela calada da noite se ocupam a destruir tudo o que é sinalização, iluminação e outros equipamentos de utilidade pública.

Todos estes selvagens, não há outro adjectivo para os qualificar, têm de forma continuada a tolerância e perdão de quem manda no município e da PSP. Esta gente não presta, tem de ser metida na ordem. Quem não cumpre as leis tem de ser obrigado a fazê-lo. O alcunhado “Sandokan” tinha razão em algumas atitudes tomadas quando por cá passou.

Não me venham com explicações do género “ é pá não há pessoal não temos meios e tal e coisa….” .

Não aceito porque isso é tudo mentira. A verdade é só uma, não há vontade politica, é o deixa andar e quem vier atrás fecha a porta.

Está bem à vista, Estremoz é uma cidade onde às vezes (poucas) as leis são cumpridas.

domingo, 28 de junho de 2015

Crise, Porra !!!!

Por mais que tente não consigo explicação para o milagre. Cidadãos com parcos rendimentos, dizem que eu não posso confirmar, diariamente encostam a barriguinha aos balcões dos cafés, cervejarias e bares e aí emborcam umas bjecas, umas tapas, umas caracoladas, além dumas cocas e uns geladecos prós piquenos. Isto para não falar dos piquenos almoços que é coisa que dá uma trabalheira lá em casa. Uma excursãozita da publicidade não fica mal, digo eu, não sei se é assim. É vê-los e mais a pequenada com as mãos cheias de télélés digitais e tablets a jogar e a comunicar não sei com quem. Tablets sim. Tlms antigos é prós otários e pacóvios. Alguns, dizem, só recebem o tal famoso RSI como gostam de apregoar as elites iluminadas dos políticos do nosso rectângulo. Tudo isto enquanto outros cidadãos que toda a vida lutaram, trabalharam no duro, contaram os tostanitos para não faltar nada lá em casa, estão em dificuldades por não conseguirem trabalho diário e permanente. Estes agarram qualquer oportunidade para poderem sobreviver e proporcionar o pão aos filhos e aos netos. Não gastam o que é dos outros. É verdade que por cá andou, há séculos, a Rainha Santa, essa miraculosa que transformou rosas em pão ou pão em rosas, conforme a lenda. As IPSS passam os dias, as semanas, os meses e os anos a solicitar a generosidade dos que ainda podem, para proporcionar o pão, a sopa, a carne, o peixe, a roupa, para pagar a renda da casa, a pagar a factura da EDP e das redes de telecomunicação aos que a elas se dirigem. Bonita politica esta, solidariedade para proporcionar a alguns fazer vida regalada, sem preocupações, sem retrocesso solidário. Não discuto e não ponho em causa o direito de cada um fazer a vida que bem lhe aprouver, mas que o faça à custa do seu trabalho, do seu esforço, da sua luta e de acordo com as suas disponibilidades. À conta do seu semelhante, que trabalha, paga impostos, se preocupa com a gestão dos seus proveitos e ainda é solidário, isso não meus amigos. Penso que é altura de ensinar essas pessoas a pescar em vez de lhes dar o peixinho já no prato. Senhores políticos sejam honestos, falem verdade, não sejam caçadores de votos, não iludam as pessoas, ajudem a educá-las já que as famílias não souberam, não quiseram ou não tiveram oportunidade de o fazer. Acabem com estes esquemas, porra. Já chega de pagar impostos para alimentar políticos mentirosos e gente que não lhe dá jeito pensar e trabalhar. Distribuição da riqueza de forma equilibrada é uma coisa, quase parasitismo é bem diferente. Não vai faltar candidatos a políticos e gente muita bem informada a chamar-me nomes. Estou-me nas tintas.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

ESTACIONAMENTO EM ESTREMOZ É DOENÇA CRÓNICA

Todo o ser humano tende a cometer a sua infração, por mais pequena que seja. Voluntária ou involuntariamente não existirá alguém limpo de uma distração, uma transgressão ou um abuso. Vem a propósito a circulação e o estacionamento automóvel em Estremoz, sem esquecer o comportamento dos peões. Há condutores que, pelo seu comportamento, terão obtido a licença de condução através das “Raspadinhas”. Na área urbana circulam de modo semelhante à circulação em autoestrada. Quanto a estacionamento comportam-se como se estivessem algures no deserto do Saara. Não respeitam sinalização de obrigatoriedade, proibição ou restrição. Uns são naturais e residentes e outros ocasionalmente e em dias especiais, como sejam os fins-de-semana ou de eventos, fazem gala em abusar e não respeitar o património e o bem-estar dos outros. Tudo isto na cidade que tem mais encanto. Quem não aceita a disciplina, não cumpre a lei e as normas do bom comportamento cívico, tem de ser posto na ordem. O município tem todas as ferramentas para fazer cumprir essa gente. Melhorar a sinalização nas vias públicas, reservar o estacionamento em algumas ruas apenas aos residentes, colocar parquímetros em alguns largos e praças e, finalmente, proibir o estacionamento em todas as laterais do rossio. Para o estacionamento no Rossio colocar parquímetros em cada entrada/saída, com a salvaguarda dos que residem ou trabalham na periferia, os quais teriam cartão de livre acesso renovado periodicamente. Bastaria haver vontade política, todos ficariam gratos e com a vida mais facilitada, facilidade extensiva ao trabalho e fiscalização da polícia. A solução é de fácil execução e os custos são irrelevantes em termos orçamentais. Mãos à obra que se faz tarde. Estremoz teria mais encanto.

domingo, 6 de julho de 2014

Grande desilusão

Numa sociedade ideal, justa, solidária, etc, etc, cada cidadão teria o dever de dar o seu contributo em prol do bem comum, dentro das suas capacidades e possibilidades. Todos os cidadãos têm dreito ao seu bem estar e da sua família. Servir os outros e não se servir dos outros. Todos sabemos que não é assim, vivemos num mundo do salve-se quem souber e for capaz. Apesar de tudo há excepções. Há cidadãos que, desinteressadamente,ocupam parte do seu tempo e abdicam do seu bem estar em benefício dos outros. Só assim, hoje e sempre, muitas instituições e entidades existem e sobrevivem. Para esses,curvo-me e manifesto a minha admiração e respeito. Estão sempre disponíveis e normalmente não aparecem na foto de família, assim lhe chamam. Outros, pessoas muito capazes, distintas, doutas, acima da média, sempre na alta roda, também estão sempre disponíveis. Na politica, se for um alto cargo, fingem fazer um sacrifício e dar o seu contributo. Mas aqui não há carolice, não há almoços grátis. Não ganham muito mas ganham estatuto e acesso a outros tachos e negócios posteriores. Os mesmos, os que deram o seu contributo à Nação, saem da politica e então sim a sua disponibilidade é total e absoluta. São todos especialistas em tudo e mais alguma coisa e é vê-los nas grandes empresas multinacionais, nos bancos e em tudo o que engorda a conta bancária. Sim porque isso de dar o corpo ao manifesto de borla é para outros. Sei, felizmente, do que falo. Desde jovem dediquei algum do meu tempo e, pouco, muito, bem ou mal, dei o meu contributo a várias instituições. Não estou arrependido,foi reconhecida a minha colaboração, mas senti que outros poderiam fazer melhor, por isso fiz uma pausa. Em tempos idos tive, infelizmente, a fraqueza de aceitar participar activamente na vida politico-partidária. Digo infelizmente porque conheci gente de várias ideologias politicas que, sendo na altura referências destacadas a nível nacional, me desiludiram. Estou arrependido, nunca devia ter aceite. Eles, quase todos para não dizer todos, querem mesmo é tacho. Eles querem governar-se não querem governar-nos. Eles são mentirosos, dizem uma coisa e pensam outra e nem pensam o que dizem. Alguns, sendo da mesma família politica, até aparentam ser sérios mas é pura ilusão. Os politicos de hoje são semelhantes aos do passado recente. Mas o pior de tudo é que os politicos que se preparam para assaltar o poder são todos iguais, mas mesmo iguais, NÃO PRESTAM. Infelizmente não há referências positivas. Que grande desilusão.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Eleições à Vista

Não sou bruxo nem adivinho mas o meu dedo miminho diz- me que vamos ter novidades no convento. Com a ganância do poder sempre à flor da pele, os socialistas cometeram o maior erro da vida. O surgimento do D. Sebastião II, que abdicou de outra candidatura, para ser treinador do seu clube, acabou por abrir uma brecha ainda maior na equipa, nada goleadora. Substituir o treinador não será certamente a melhor solução, a equipa está a ficar sem soluções táticas e as derrotas estão à vista. Nestas coisas da politica há antecedentes com dívidas por pagar. Lembram-se de Ferro Rodrigues, de Sócrates, do governo de Santana Lopes, da presidência de Jorge Sampaio e das eleições antecipadas ? Lembram-se da desonrientação da liderança do PSD de então ? A receita servida nesse tempo vai ter agora uma réplica, de maneira diferente. Pois se o pregador não mentir vamos ter eleições antecipadas antes que os socialistas se organizem. Suspeito quem as vai provocar, mas prefiro não adivinhar embora julgue saber. A dívida ficará paga, mas os juros serão muito elevados e muita cabeça vai rolar.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Conversa de ocasião

Hoje mesmo, ao percorrer um dos corredores do edifício sede da Câmara Municipal de Estremoz, tendo em vista aceder a um departamento municipal cumprimentei cordialmente um funcionário que se dirigia ao seu local de trabalho. Tudo seria perfeitamente normal se, após o mesmo ter entrado, não voltasse repentinamente e me interpelasse com a seguinte pergunta: “ O meu amigo recorda-se quando, no princípio dos anos oitenta do século passado, frequentávamos à noite o 12º ano na Escola Secundária de Estremoz? Perfeitamente, respondi. Então recorda-se que para se obter bom aproveitamento era necessário trabalho, estudo, dedicação e capacidade, sem os quais não era possível ir a exame e ter a possibilidade de entrar num curso superior? Respondi novamente, era assim mesmo. Perante estas perguntas e conhecendo bem o cavalheiro, nada virado para as direitas, chegou a minha vez de saber o porquê destas perguntas inesperadas. Com a simpatia de sempre e algum bom humor o dito funcionário diz: É pá têm de nos dar um diploma de doutores em direito, em economia ou outro qualquer, sabe porquê? Suspeito, mas não estou a ver bem porquê. Simples, há pouco tempo deram diplomas do 9º e 12º anos a pessoas que sabem o mesmo ou menos que alguns que têm a 4ª classe antiga. Mas pior que isso é que os convenceram que são pessoas muito capazes de desempenhar funções exigentes em termos de conhecimento académico. Exibem os certificados e colocam-se em bicos de pés. Interrompi e perguntei: então o que quer dizer com isso? Receio que brevemente vamos voltar ao mesmo. Esta gente só pensa em estatística. Não pensa na injustiça que cometem. É concorrência desleal. É colocar em pé de igualdade a excelência e a mediocridade. É achincalhar e desrespeitar quem é dedicado, trabalhador e luta por um País melhor. Tem razão, sempre disse isso e mantenho, afirmei eu. Então até um dia destes. Aqui fica este alerta.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Festa rija alguém há-de pagar

Eleições, quaisquer que sejam, têm sempre significado. Cada líder e cada observador avalia os resultados como lhe convém, muitas vezes não reflectindo a realidade. Poder-se-á dizer que cada um puxa a brasa à sua sardinha. Sem querer antecipar qualquer juízo de valor, o resultado que se avizinha poderá vir a ser bem pior que qualquer avaliação. Portugal, ao contrário do que nos querem convencer, nunca foi verdadeiramente independente. País de comerciantes, intermediários, gente guerreira, aventureira, ambiciosa, inteligente, trafulha e espertalhona, deu novos mundos ao mundo, sempre sem rumo e objectivo definidos. País que descobriu riqueza e a desbaratou. Pais de altos e baixos (mais de baixos) que nunca conseguiu estabilidade económica/financeira. País que, após pequenos sucessos, não soube evitar novos trambolhões, sempre com pés de barro. País de vendedores de banha da cobra que não aprende com os disparates anteriores. Aceitem ou não, foi sempre esta a realidade portuguesa. Antes e agora, no meio das festanças, há sempre quem se aproveita e mete a mão na massa. O rebanho domesticado e conduzido pelos lobos vai na onda a caminho do abismo e, como é costume, é comido. O povo, gente boa, gosta destas molhadas, destes arraiais, de promessas fáceis, de mentiras, de ideias que não lembram ao diabo e esquece quem vai pagar a factura. Onde e como se arranja não interessa, festa é festa. O tempo talvez cure a doença. O pior é que o tempo passa, vêm outras eleições e outras, a festa vai continuar e nova recaída surgirá. É verdade que as mezinhas prescritas não deram resultado de grande vulto. Outra prescrição teria resultado melhor? Não sei ao certo quanto valem uns e os outros. Uns prescrevem mais ou menos a mesma dose, já conhecemos e vale o que vale, é preciso melhorar. Os outros não sei ao que vêm mas desconfio que não sabem o querem ou preparam-se para a festança e vendem gato por lebre. Nós, os eleitores, é que temos de decidir. Ninguém se iluda, não há milagres. Gostamos muito de feiras e festas e quem vier atrás que feche a porta. Não pode ser.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

MAS VAMOS A ISTO!

Amigos, grisalhos ou não, vamos a isto. Mesmo para "os não grisalhos" ( os 50% + 1). MUITO IMPORTANTE! ...que os da '' peste grisalha '' mostrem a força que têm aos '' imberbes fedorentos '' ... Faremos a diferença!!!!! Deixemos de pensar que este ou aquele é melhor. Não há políticos nem partidos melhores ou piores. simplesmente são todos iguais, sem tirar nem pôr. Só estão lá por motivos pessoais ou de lobies. devemos dar-lhes a lição da história. Aos dignatários do Governo. Mandantes e mandados, fiéis seguidores dos ditames da troika: Agradeço ao governo pelo que tem feito pelos reformados, pois eles não precisam de aumento (e podem muito bem viver sem 13º e 14º mês), não pagam luz, gás, rendas, remédios, etc., como todas as outras categorias. Tudo lhes é dado gratuitamente, ao contrário de presidência, governo, parlamentares, juízes, assessores, etc., que têm de trabalhar duro para conseguir o pouco que têm. Aposentado, só trabalhou por 30, 35, 40 ou mais anos, descontando durante esses anos todos para uma Segurança Social ou outro sistema que hoje o acha culpado de todos os males. Reformado vive como teimoso, pois agora já não precisam mais dele, agora que já não trabalha ; é um vagabundo e só serve para receber o valor da reforma. Além disso, a única greve que os reformados podem fazer é a de não mais morrerem e entupirem um pouco mais os hospitais públicos, com suas doenças. É ISTO QUE NÓS MERECEMOS DE QUEM NOS DEVIA RESPEITAR? Não! Finalmente, é preciso fazer qualquer coisa! Recordemos que se quaisquer destes políticos lá estão e têm estado, é em resultado do nosso voto. Lembremos o que ao longo de 38 anos tem acontecido sucessivamente ao nosso País. Se para moralizar este sistema tivermos que anular o voto como protesto por todos estes oportunismos, pois que o façamos. Não resultam a abstenção ou o voto em branco. Somente uma cruz grande - de um canto ao outro do Boletim de Voto. 50% + 1 de votos nulos obrigam à repetição das eleições com outras listas eleitorais. Imaginemos o impacto que uma votação assim (diferente) teria em Portugal...; e a imagem que daríamos à Europa e ao Mundo. Alguém tem que começar e de alguma forma consistente e consciente para os meter todos na ordem. Acabemos-lhes com os privilégios. Temos que ser nós a repor isto no seu devido lugar. É ESSA A NOSSA FORÇA! No fim, tudo está na nossa mão. Temos é que actuar com o(s) meio(s) que temos para nos defendermos. Portugal precisa acordar e começar a pensar seriamente nas próximas eleições, já que os idosos continuam a ser os votantes em maior número no país. Afinal, será que as redes sociais e os correios electrónicos só servem para brincarmos às "amizades"? Pensemos nisso!... Não deixem de repassar....E..... PREPAREM-SE PARA VOTAR... EM ....VOTO NULO!!!!! LEMBREM-SE: - NÓS, OS DA PESTE GRISALHA, SOMOS MAIS DE 3 MILHÕES!... (Adaptado e transcrito)

quinta-feira, 25 de julho de 2013

NÃO HÁ VOLTA A DAR

Cada vez que dizem que deixámos de ser um país do terceiro mundo os meus neuróneos ficam baralhados. A minha memória começa a reproduzir as imagens de tudo o que vai registando e então é que fico deveras em alta rotação. São os sacos cheios de lixo junto ao contentor porque levantar a tampa é uma trabalheira. São os ecopontos vazios e os vidros, plásticos ou cartões junto ao mesmos.São os contentores do lixo sem tampas ou com elas encravadas ou partidas. São os pópós estacionados sobre os passeios,  ocupando a totalidade dos mesmos, obrigando os peões de circular pelas vias públicas, algumas  com grande circulação automóvel. O mais giro disto tudo é nas zonas onde até existem parques para estacionar. A malta deixa os lugares vagos para quem vier último ou atrasado e pranta os carrinhos no passeio para gozar a bela sombra. O pessoal comporta-se mesmo à maneira e só não mete o pópó dentro do bar ou do restaurante porque os gajos do município não os ouviram antes da emissão da licença. É pá, estes gajos da politica ou lá quem manda nisto são uns incompetentes (alguns até são mais que isso) não entendem que a malta pode exigir tudo e mais alguma coisa, tem direito a ser porco, indisciplinado, não respeitar os outros, a partir tudo e até a urinar (vulgo mijar) para as paredes ou para as portas do vizinho. Agora somos todos doutores e engenheiros pá, somos gente civilizada, vivemos num país da UE, não ligamos a quem anda a pé ou de bicicleta (só de for BTT, radical). O pessoal não passa cartão a proibições ou normas de outros tempos, bebe as bjecas, deixa as garrafas no vão duma janela ou parte-a na via pública que é prós tipos da limpeza terem trabalho. Ah, já me esquecia do pessoal que põe os cães a cagar à porta dos outros, que isso é o máximo.
É melhor terminar com esta conversa parva, às tantas a educação e o civismo são do terceiro mundo. Assim não damos a volta.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

NOVA SINALÉTICA



Gosto muito de animais mas isso não significa que faça parte do restrito grupo radical que entende que os ditos tenham mais direitos que os humanos. É verdade que às vezes sinto que a bicharada merece mais respeito e é mais confiável, mas isso é outra cantiga.
O cidadão que colocou este sinal tem certamente razões de sobra para o fazer. Há os cães vadios ou abandonados e quanto a isso só as entidades competentes devem e têm obrigação de actuar. Mas há os que têm dono, os quais são por eles levados à via pública, aos jardins públicos para aí fazerem as necessidades. Os bichos não têm culpa dos donos terem comportamentos nada higiénicos, para não lhe chamar porcos. A placa vem mesmo à medida desses cavalheiros.



quarta-feira, 15 de maio de 2013

Desigualdades

Portugal é dos países UE onde existe o maior desiquilibrio entre pobres e ricos e mesmo entre profissões. A igualdade ainda é utopia. É verdade os portugueses usufruiram, durante algum tempo,  maiores rendimentos e bem estar. É igualmente verdade que o foi de forma artificial e insustentável, fruto do crédito barato e sem critério, destinado ao consumo supérfluo e pouco ao investimento e à produção. Como diz o provérbio "Mal vai a grande fortuna se a economia a não dirige". O resultado está à vista. Acentuaram-se os desiquilibrios, as desigualdades e aumentou a pobreza e a miséria. Agora todos reclamam mas quem nos emprestou quer receber e casa ou não há pão...
Entre as grandes reformas exigidas está a da administração pública. Fala-se em aproximar e igualar salários, direitos e obrigações dos funcionários públicos com os dos trabalhadores do sector privado. Não viria mal ao mundo se as funções desempenhadas por uns e outros fossem todas iguais. A realidade em bem distinta e sem qualquer semelhança em muitas e variadas funções. Cidadãos com altas qualificações académicas nas áreas do direito e da economia, quando se dirigem a uma entidade pública necessitam, não só do serviço prestado, mas de informação e obtenção de conhecimento especifico para poderem concluir os seus projectos e actividades. Cidadão informado e consciente sabe perfeitamente que é assim. Quando não se tem solução para os problemas os funcionários públicos são o bode expiatório. Na função pública, tal como no sector privado, há gente menos capaz mas não generalizaremos. É bom não esquecer que os maus exemplos muitas vezes vêm do cume da pirâmide. Na terra do bom viver...
Eliminem a burocracia criada pelos politicos e pelos legisladores, os gastos supérfluos, o excesso de chefias intermédias, os carrinhos e as mordomias, qualifiquem e formem as pessoas, façam a competente avaliação, deixem de cortar nos vencimentos e incentivem a produtividade. Exija-se a cada um o cabal desempenho da sua função, no público e no privado. Não queiram igualar o que é desigual.

domingo, 21 de abril de 2013

QUANDO ACABA A IMPUNIDADE ?

Estremoz anda a ser falado pelas piores razões. Cidadãos, empresas e entidades que tentem resolver alguns assuntos de registo predial, comercial ou automóvel, na Conservatória do Registo Predial de Estremoz, esperam uma eternidade pela resolução ou conclusão dos mesmos. Dirigem -se à Conservatória onde os funcionários, simpáticos, estão impedidos pela srª conservadora de dar seguimento qualquer acto dentro dos prazos legais. Alguns funcionários que antigamente faziam tudo, agora não têm poderes para nada. Há mesmo quem esteja dias inteiros impedido de fazer qualquer serviço, tal como outros que já saíram. Esta conservatória, outrora bem eficiente e de referência positiva em todo o país, é hoje um obstáculo para realizar qualquer registo. Queixas de muitos utentes, inclusivé de advogados, solicitadores, bancos, IPSS e outros serviços públicos, referem que os actos solicitados ficam em estágio de envelhecimento, na posse da srª drª, durante um ou dois anos e até mais, guardados em sacos de plástico no arquivo da Conservatória. Muitos utentes pagaram os respectivos preparos que, com os documentos, estão em depósito no cofre da Conservatória há meses e anos. Os utentes dirigem-se à Conservatória e a resposta é sempre igual: "a srª drª manda dizer que para a semana o seu serviço é feito, depois telefonamos para vir cá. Não venha sem nós dizermos". Uma, duas semanas, seis meses, um ano e tudo na mesma, os serviços continuam dentro dos sacos plásticos no arquivo e no cofre e, segundo se ouve, até em casa. São tantos que se amontoam nas salas de casamentos e de leitura. Os prédios por confirmar no sistema informático são aos milhares. Pede-se uma certidão vem fotocópia de livros ou de fichas em papel. Há serviços solicitados há meses em conservatórias de outros concelhos mas, por os prédios respeitarem ao concelho de Estremoz, estão pendentes apesar da insistência diária por escrito. As pessoas vão, reclamam, reclamam, telefonam para a Direcção – Geral e o resultado é zero. O livro amarelo está cheio de reclamações. Os funcionários estão impedidos pela chefe de dizer a verdade e até de atender o telefone. O medo de represálias é evidente, por a classificação profissional ser da responsabilidade da conservadora. A conservadora parece que até sabe das matérias, mas é incompetente ou usa de má fé quanto à direcção da conservatória e, ainda por cima, acumula com outros serviços, recebendo por isso. São poucos os que utilizam os serviços da Conservatória de Estremoz, optando por Borba, Vila Viçosa, Elvas ou Évora. Os cidadãos de fora do concelho reclamam com veemência. Os residentes não o fazem para não criar inimizades. Este inferno arrasta-se há anos e, apesar dos protestos à volta do rossio, ninguém põe fim a isto. Outros funcionários, por menos delitos, sofreram e sofrem penalizações grandes. A bem de Estremoz, dos estremocenses e de todos, alguém responsável resolve esta grave situação ? Será que a moralização, a disciplina e tudo o que se apregoa para a função pública se aplica só a alguns ?

domingo, 17 de junho de 2012

BURROS SOMOS NÓS

Noutros tempos, por esta altura, muitos cidadãos contavam os dias que faltavam para receber o subsídio de férias. Para uns era a possibilidade de usufruir de alguns dias de férias fora do seu dia a dia, sem necessidade de esforço extra.  Para outros era a possibilidade de reequilibrio das finanças pessoais, limando alguns bicos que restavam dos gastos feitos no 1º semestre, ficando o restante a cargo do subsídio de natal. Nas últimas duas décadas, uma associação não legalizada de politicos, banqueiros, gestores, empresários e outros acólitos, resolveu dar uma banhada aos europeus, designadamente aos portugueses. Eleitos democraticamente,  promoveram o encerramento de tudo o que daria alguma independência do exterior. Produzir não era necessário. Entraram milhares de milhões de euros, alguns diretamente para a compra de mansões, iates, limousines, jipes, férias de luxo, bares de alterne e afins.  Roubaram e apoderaram-se de tudo. Investimento e modernização na agricultura, pescas, indústria e comércio, foram à vidinha. Entalaram o Zé Povinho convencendo - o que lá da UE viria tudo, deixando - o castrado e sem ferramentas nem armas para, pelo menos, os mandar para a prisão. A impunidade desta cambada é a regra que continua a manter-se. Falam, legislam, falam, prometem e quase tudo prescreve e a culpa morre solteira.  Uns quantos roubam, outros dão-lhes cobertura e nós, todos contentinhos e para salvar o país, permitimos que nos roubem os subsídios de férias e de natal e outras coisas. Como diria um conhecido brasileiro "e o burro sou eu". Somos mesmo burros.

terça-feira, 15 de março de 2011

MUDANÇA URGENTE, LÁ E CÁ

Afinal não é só o Socas que é culpado do estado a que o País chegou. Há outros, cá por baixo e na nossa terrinha que usam os mesmo métodos. Há por cá um serviço público, ali para os lados da Praça Luis de Camões, servido por um responsável com ligações familiares a um funcionário superior, que faz questão de faltar à verdade perante os utentes, de forma continuado e há vários anos. O regabofe é de tal ordem que as pessoas desesperam e andam a pedir aqui e acolá uma cunha no sentido de verem os assuntos resolvidos. O responsável máximo além de não receber as pessoas, manda dizer mentiras e promessas de contactos telefónicos. Os que podem, deslocam -se a outras localidades a fim de mais rapidamente resolverem a sua vida, mas ficam igualmente presos, porque o responsável em Estremoz faz questão de não ter disponíveis os dados referentes aos bens registados no concelho. É uma vergonha. Queixas no livro amarelo e cartas dirigidas ao director geral. Tudo na mesma. Quando alguém responsável pegar a sério no assunto é que se vai ter conhecimento do caos. O que está acontecendo naquele serviço, há vários anos, se tivesse como interveniente qualquer dos funcionários, já tinha sido exonerado e condenado sem apelo. Solicita - se que, alguém com c onhecimento e influência, interceda junto do ministério da justiça, para de uma vez por todas acabar com esta desgraça. O que se passa aqui é igual ao que se passa no Governo. Se ninguém fizer alguma coisa só cai quando cair o governo. É urgente.

segunda-feira, 7 de março de 2011

ABRAM OS OLHOS E POUPEM

Li há dias que em Maio de 2011, vai ter início a construção do novo quartel da GNR, em Estremoz. Quanto à necessidade, estou totalmente de acordo. Não sei o local nem os custos. Sabem os responsáveis deste País, ou deviam saber, sabem os responsáveis do concelho de Estremoz, os mais altos responsáveis da GNR e os do Exército, que existem nesta cidade edifícios pertencentes ao Estado Português, cuja utilização atual é diminuta ou nula. São eles o quartel da Rua Cap. Mouzinho de Albuquerque (Telheiros) e a Casa dos Sargentos, na Rua São João de Deus. Qualquer deles, principalmente a casa dos Sargentos, tem dormitórios e outros amplos espaços,inclusivé parque de estacionamento privativo, mais que suficientes para albergar o destacamento e o posto da GNR, tendo ainda boa acessibilidade para o centro da cidade e para o meio rural. Sabem os ditos responsáveis, como todos os cidadãos, que o País está de tanga ou de fio dental ou descalço e nú. Perante factos tão evidentes, qualquer merceeiro sem formação em economia ou finanças públicas decidiria pela afetação e adaptação do edifício da Casa dos Sargentos a quartel a GNR, opção infinitamente mais barata, de mais fácil execução e que resolveria o problema a contento. Estremoz e todosos portugueses ficariam muito agradecidos. A poupança era imensa. É mais cego quem não quer ver, que aquele que é cego de verdade. Estão a tempo de inverter a marcha e fazerem o trabalho de casa.