quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Vista grossa às leis


Nesta cidade cada um faz o que bem lhe apetece. Uns, muito amigos dos animais, levam os bichos a cagar na via pública, nos espaços relvados e, de preferência, às portas de estabelecimentos comerciais e de residências. Muitos (alguns até com grande intervenção na vida das forças vivas) depositam o lixo no chão porque levantar a tampa do contentor é uma trabalheira, os mesmos que ignoram os eco pontos e deixam tudo fora dos recetáculos adequados. A malta dos popós, de todas as classes sociais, opta por ocupar os passeios públicos em detrimento dos espaços de estacionamento existentes, ficando estes livres. É esta mesma malta que estaciona em todo o lugar onde é proibido, incluindo passadeiras, curvas, stops, entradas de garagens, lugares reservados a deficientes, entradas de parques, incluindo o grande Rossio Marquês de Pombal onde vigora a lei da selva. Há ainda os que, por ignorância, exibicionismo ou espirito contrariedade, utilizam o espaço público ou privado como terra de ninguém. Mas há ainda uma franja de gajo(a)s que pela calada da noite se ocupam a destruir tudo o que é sinalização, iluminação e outros equipamentos de utilidade pública.

Todos estes selvagens, não há outro adjectivo para os qualificar, têm de forma continuada a tolerância e perdão de quem manda no município e da PSP. Esta gente não presta, tem de ser metida na ordem. Quem não cumpre as leis tem de ser obrigado a fazê-lo. O alcunhado “Sandokan” tinha razão em algumas atitudes tomadas quando por cá passou.

Não me venham com explicações do género “ é pá não há pessoal não temos meios e tal e coisa….” .

Não aceito porque isso é tudo mentira. A verdade é só uma, não há vontade politica, é o deixa andar e quem vier atrás fecha a porta.

Está bem à vista, Estremoz é uma cidade onde às vezes (poucas) as leis são cumpridas.

domingo, 28 de junho de 2015

Crise, Porra !!!!

Por mais que tente não consigo explicação para o milagre. Cidadãos com parcos rendimentos, dizem que eu não posso confirmar, diariamente encostam a barriguinha aos balcões dos cafés, cervejarias e bares e aí emborcam umas bjecas, umas tapas, umas caracoladas, além dumas cocas e uns geladecos prós piquenos. Isto para não falar dos piquenos almoços que é coisa que dá uma trabalheira lá em casa. Uma excursãozita da publicidade não fica mal, digo eu, não sei se é assim. É vê-los e mais a pequenada com as mãos cheias de télélés digitais e tablets a jogar e a comunicar não sei com quem. Tablets sim. Tlms antigos é prós otários e pacóvios. Alguns, dizem, só recebem o tal famoso RSI como gostam de apregoar as elites iluminadas dos políticos do nosso rectângulo. Tudo isto enquanto outros cidadãos que toda a vida lutaram, trabalharam no duro, contaram os tostanitos para não faltar nada lá em casa, estão em dificuldades por não conseguirem trabalho diário e permanente. Estes agarram qualquer oportunidade para poderem sobreviver e proporcionar o pão aos filhos e aos netos. Não gastam o que é dos outros. É verdade que por cá andou, há séculos, a Rainha Santa, essa miraculosa que transformou rosas em pão ou pão em rosas, conforme a lenda. As IPSS passam os dias, as semanas, os meses e os anos a solicitar a generosidade dos que ainda podem, para proporcionar o pão, a sopa, a carne, o peixe, a roupa, para pagar a renda da casa, a pagar a factura da EDP e das redes de telecomunicação aos que a elas se dirigem. Bonita politica esta, solidariedade para proporcionar a alguns fazer vida regalada, sem preocupações, sem retrocesso solidário. Não discuto e não ponho em causa o direito de cada um fazer a vida que bem lhe aprouver, mas que o faça à custa do seu trabalho, do seu esforço, da sua luta e de acordo com as suas disponibilidades. À conta do seu semelhante, que trabalha, paga impostos, se preocupa com a gestão dos seus proveitos e ainda é solidário, isso não meus amigos. Penso que é altura de ensinar essas pessoas a pescar em vez de lhes dar o peixinho já no prato. Senhores políticos sejam honestos, falem verdade, não sejam caçadores de votos, não iludam as pessoas, ajudem a educá-las já que as famílias não souberam, não quiseram ou não tiveram oportunidade de o fazer. Acabem com estes esquemas, porra. Já chega de pagar impostos para alimentar políticos mentirosos e gente que não lhe dá jeito pensar e trabalhar. Distribuição da riqueza de forma equilibrada é uma coisa, quase parasitismo é bem diferente. Não vai faltar candidatos a políticos e gente muita bem informada a chamar-me nomes. Estou-me nas tintas.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

ESTACIONAMENTO EM ESTREMOZ É DOENÇA CRÓNICA

Todo o ser humano tende a cometer a sua infração, por mais pequena que seja. Voluntária ou involuntariamente não existirá alguém limpo de uma distração, uma transgressão ou um abuso. Vem a propósito a circulação e o estacionamento automóvel em Estremoz, sem esquecer o comportamento dos peões. Há condutores que, pelo seu comportamento, terão obtido a licença de condução através das “Raspadinhas”. Na área urbana circulam de modo semelhante à circulação em autoestrada. Quanto a estacionamento comportam-se como se estivessem algures no deserto do Saara. Não respeitam sinalização de obrigatoriedade, proibição ou restrição. Uns são naturais e residentes e outros ocasionalmente e em dias especiais, como sejam os fins-de-semana ou de eventos, fazem gala em abusar e não respeitar o património e o bem-estar dos outros. Tudo isto na cidade que tem mais encanto. Quem não aceita a disciplina, não cumpre a lei e as normas do bom comportamento cívico, tem de ser posto na ordem. O município tem todas as ferramentas para fazer cumprir essa gente. Melhorar a sinalização nas vias públicas, reservar o estacionamento em algumas ruas apenas aos residentes, colocar parquímetros em alguns largos e praças e, finalmente, proibir o estacionamento em todas as laterais do rossio. Para o estacionamento no Rossio colocar parquímetros em cada entrada/saída, com a salvaguarda dos que residem ou trabalham na periferia, os quais teriam cartão de livre acesso renovado periodicamente. Bastaria haver vontade política, todos ficariam gratos e com a vida mais facilitada, facilidade extensiva ao trabalho e fiscalização da polícia. A solução é de fácil execução e os custos são irrelevantes em termos orçamentais. Mãos à obra que se faz tarde. Estremoz teria mais encanto.