quinta-feira, 25 de julho de 2013

NÃO HÁ VOLTA A DAR

Cada vez que dizem que deixámos de ser um país do terceiro mundo os meus neuróneos ficam baralhados. A minha memória começa a reproduzir as imagens de tudo o que vai registando e então é que fico deveras em alta rotação. São os sacos cheios de lixo junto ao contentor porque levantar a tampa é uma trabalheira. São os ecopontos vazios e os vidros, plásticos ou cartões junto ao mesmos.São os contentores do lixo sem tampas ou com elas encravadas ou partidas. São os pópós estacionados sobre os passeios,  ocupando a totalidade dos mesmos, obrigando os peões de circular pelas vias públicas, algumas  com grande circulação automóvel. O mais giro disto tudo é nas zonas onde até existem parques para estacionar. A malta deixa os lugares vagos para quem vier último ou atrasado e pranta os carrinhos no passeio para gozar a bela sombra. O pessoal comporta-se mesmo à maneira e só não mete o pópó dentro do bar ou do restaurante porque os gajos do município não os ouviram antes da emissão da licença. É pá, estes gajos da politica ou lá quem manda nisto são uns incompetentes (alguns até são mais que isso) não entendem que a malta pode exigir tudo e mais alguma coisa, tem direito a ser porco, indisciplinado, não respeitar os outros, a partir tudo e até a urinar (vulgo mijar) para as paredes ou para as portas do vizinho. Agora somos todos doutores e engenheiros pá, somos gente civilizada, vivemos num país da UE, não ligamos a quem anda a pé ou de bicicleta (só de for BTT, radical). O pessoal não passa cartão a proibições ou normas de outros tempos, bebe as bjecas, deixa as garrafas no vão duma janela ou parte-a na via pública que é prós tipos da limpeza terem trabalho. Ah, já me esquecia do pessoal que põe os cães a cagar à porta dos outros, que isso é o máximo.
É melhor terminar com esta conversa parva, às tantas a educação e o civismo são do terceiro mundo. Assim não damos a volta.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

NOVA SINALÉTICA



Gosto muito de animais mas isso não significa que faça parte do restrito grupo radical que entende que os ditos tenham mais direitos que os humanos. É verdade que às vezes sinto que a bicharada merece mais respeito e é mais confiável, mas isso é outra cantiga.
O cidadão que colocou este sinal tem certamente razões de sobra para o fazer. Há os cães vadios ou abandonados e quanto a isso só as entidades competentes devem e têm obrigação de actuar. Mas há os que têm dono, os quais são por eles levados à via pública, aos jardins públicos para aí fazerem as necessidades. Os bichos não têm culpa dos donos terem comportamentos nada higiénicos, para não lhe chamar porcos. A placa vem mesmo à medida desses cavalheiros.