segunda-feira, 7 de março de 2011

PAREM COM A DESTRUIÇÃO

O poder central, no passado e no presente, tem cometido o enorme disparate de deixar ao abandono e ajudar a destruir várias linhas e ramais de caminho de ferro. Não tenho dúvidas que, em termos ambientais e energéticos,o caminho de ferro voltará a ser a via alternativa, principalmente no transporte de mercadorias. É certo que alguns traçados estão desatualizados bem como as estruturas implantadas. Invocam sempre a viabilidade económica, esquecendo o serviço público que deveria prestar, além do próprio interesse turístico que poderia há muito ser aproveitado economicamente. Querem investir em TGVs, para o qual não há dinheiro e que se sabe vir a ser economicamente inviável. Devem investir sim na recuperação e modernização do que existe e prestar um bom serviço aos cidadãos, principalmente os do interior. Para acentuar e dar continuidade aos disparates do poder central, também os dirigentes locais acham que o melhor é fazer igual e meter mãos à obra para ficarem como os coveiros a recordar na história da destruição do caminho de ferro. Dirigentes que persistem em eliminar tudo o que possa ser um elo de ligação entre as pessoas e as terras do seu país,com o interior desertificado e pobre, não são dignos de merecer a confiança dos seus concidadãos. Como referem os sinais existentes nas passagens de nível sem guarda, PAREM, ESCUTEM E OLHEM PARA O CRIME QUE ESTÃO A COMETER.

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