terça-feira, 27 de julho de 2010

CAOS EM ESTREMOZ

Isto é demais. Então não é que Estremoz anda a ser falado pelas piores razões. Cidadão que queira para si ou para entidade que represente resolver algum problema de registo predial, comercial ou automóvel na conservatória de Estremoz é o mesmo que ficar sentado à espera de ver a cor do vento. É assim mesmo. As pessoas dirigem -se à Conservatória e os funcionários, por sinal bem simpáticos e, segundo se sabe, competentes, estão impedidos pela srª drª, de realizar qualquer acto por mais simples que seja. Este serviço público, outrora bem eficiente e de referência positiva quanto aos seus congéneres de concelhos limítrofes, é hoje o maior obstáculo para efectuar qualquer registo. Segundo as queixas de muitos utentes, inclusivé de advogados, solicitadores, bancos, IPSS e outros serviços públicos, os actos solicitados ou apresentados ficam em estágio de envelhecimento, na posse da srª. drª., durante um, dois, três e quatro anos, guardados em sacos de plástico no arquivo da Conservatória. Sempre que o utente se dirige à Conservatória a resposta é sempre igual: "a srª.drª. manda dizer que para a semana o seu serviço é feito e nós telefonamos para vir cá. Não venha sem nós dizermos" . Passa uma, duas semanas, seis meses, um, dois e três anos e os serviços continuam dentro dos sacos plásticos no arquivo. Parece que são tantos que nem se consegue entrar no arquivo. Os prédios por confirmar no sistema informático são aos milhares e o mesmo se passa com os automóveis, que serão bem mais de mil por registar, tudo na posse da sra. dra. As pessoas aparecem, reclamam, reclamam e telefonam para a Direcção -Geral em Lisboa e o resultado é zero. Sabe -se que os funcionários estão impedidos pela chefe de dizer a verdade, por terem medo de reprezálias através da classificação profissional que é da responsabilidade da mesma. A incompetência ou má fé de quem tem a responsabilidade de dirigir um serviço público não pode ficar inpune. São muito poucos os que utilizam os serviços da Conservatória, optando por Borba, Vila Viçosa, Elvas ou Évora. Isto é mesmo o caos total. Quem de direito tem de por termo a este caos, a bem de Estremoz, dos estremocenses e de todos em geral.