terça-feira, 15 de março de 2011

MUDANÇA URGENTE, LÁ E CÁ

Afinal não é só o Socas que é culpado do estado a que o País chegou. Há outros, cá por baixo e na nossa terrinha que usam os mesmo métodos. Há por cá um serviço público, ali para os lados da Praça Luis de Camões, servido por um responsável com ligações familiares a um funcionário superior, que faz questão de faltar à verdade perante os utentes, de forma continuado e há vários anos. O regabofe é de tal ordem que as pessoas desesperam e andam a pedir aqui e acolá uma cunha no sentido de verem os assuntos resolvidos. O responsável máximo além de não receber as pessoas, manda dizer mentiras e promessas de contactos telefónicos. Os que podem, deslocam -se a outras localidades a fim de mais rapidamente resolverem a sua vida, mas ficam igualmente presos, porque o responsável em Estremoz faz questão de não ter disponíveis os dados referentes aos bens registados no concelho. É uma vergonha. Queixas no livro amarelo e cartas dirigidas ao director geral. Tudo na mesma. Quando alguém responsável pegar a sério no assunto é que se vai ter conhecimento do caos. O que está acontecendo naquele serviço, há vários anos, se tivesse como interveniente qualquer dos funcionários, já tinha sido exonerado e condenado sem apelo. Solicita - se que, alguém com c onhecimento e influência, interceda junto do ministério da justiça, para de uma vez por todas acabar com esta desgraça. O que se passa aqui é igual ao que se passa no Governo. Se ninguém fizer alguma coisa só cai quando cair o governo. É urgente.

segunda-feira, 7 de março de 2011

ABRAM OS OLHOS E POUPEM

Li há dias que em Maio de 2011, vai ter início a construção do novo quartel da GNR, em Estremoz. Quanto à necessidade, estou totalmente de acordo. Não sei o local nem os custos. Sabem os responsáveis deste País, ou deviam saber, sabem os responsáveis do concelho de Estremoz, os mais altos responsáveis da GNR e os do Exército, que existem nesta cidade edifícios pertencentes ao Estado Português, cuja utilização atual é diminuta ou nula. São eles o quartel da Rua Cap. Mouzinho de Albuquerque (Telheiros) e a Casa dos Sargentos, na Rua São João de Deus. Qualquer deles, principalmente a casa dos Sargentos, tem dormitórios e outros amplos espaços,inclusivé parque de estacionamento privativo, mais que suficientes para albergar o destacamento e o posto da GNR, tendo ainda boa acessibilidade para o centro da cidade e para o meio rural. Sabem os ditos responsáveis, como todos os cidadãos, que o País está de tanga ou de fio dental ou descalço e nú. Perante factos tão evidentes, qualquer merceeiro sem formação em economia ou finanças públicas decidiria pela afetação e adaptação do edifício da Casa dos Sargentos a quartel a GNR, opção infinitamente mais barata, de mais fácil execução e que resolveria o problema a contento. Estremoz e todosos portugueses ficariam muito agradecidos. A poupança era imensa. É mais cego quem não quer ver, que aquele que é cego de verdade. Estão a tempo de inverter a marcha e fazerem o trabalho de casa.

PAREM COM A DESTRUIÇÃO

O poder central, no passado e no presente, tem cometido o enorme disparate de deixar ao abandono e ajudar a destruir várias linhas e ramais de caminho de ferro. Não tenho dúvidas que, em termos ambientais e energéticos,o caminho de ferro voltará a ser a via alternativa, principalmente no transporte de mercadorias. É certo que alguns traçados estão desatualizados bem como as estruturas implantadas. Invocam sempre a viabilidade económica, esquecendo o serviço público que deveria prestar, além do próprio interesse turístico que poderia há muito ser aproveitado economicamente. Querem investir em TGVs, para o qual não há dinheiro e que se sabe vir a ser economicamente inviável. Devem investir sim na recuperação e modernização do que existe e prestar um bom serviço aos cidadãos, principalmente os do interior. Para acentuar e dar continuidade aos disparates do poder central, também os dirigentes locais acham que o melhor é fazer igual e meter mãos à obra para ficarem como os coveiros a recordar na história da destruição do caminho de ferro. Dirigentes que persistem em eliminar tudo o que possa ser um elo de ligação entre as pessoas e as terras do seu país,com o interior desertificado e pobre, não são dignos de merecer a confiança dos seus concidadãos. Como referem os sinais existentes nas passagens de nível sem guarda, PAREM, ESCUTEM E OLHEM PARA O CRIME QUE ESTÃO A COMETER.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

CONTRA O IP2

Muito se tem falado sobre o IP2-troço de Estremoz -. Uns defendem a sua casinha, a sua quintarola, a sua herdade, a sua vinha, enfim, cada um puxa a braza à sua sardinha. Assim como ninguém quer a coisa lá vai passando o tempo e os compadres e os amigos vão - se desenrascando. É normal, normalissímo, é Portugal. Melhor dizendo são os portugueses no seu melhor. Já se fizeram abaixo assinados, textos invocando zonas ecológicas e tudo o que cada um ou cada grupo pensa que é melhor para otraçado do IP2. Do lado do poder central, apoiados pelos boy's do betão e do alcatrão delibera -se o traçado pelos locais mais difíceis e com maior número de pontes e viadutos e tudo o que torne a obra mais cara à bolsita dos portugueses. Esses têm de aguentar a carga. Assim é e mais nada. Por cá, os executivos falam, falam mas não dizem nada nem influenciam ninguém. Provavelmente não têm a minima noção sobre o planeamento da cidade e qualquer projeto de futuro. Estão bem à vista todas as aberrações feitas ou deixadas fazer a nível urbanistico e de equipamentos.
Não sou mais iluminado que os meus concidadãos, mas que faço questão de pensar sobre a minha terra, disso não tenham dúvida.
É verdade que as autoestradas e os IPs e ICs são necessários e importantes para os cidadãos, mas não deixa de ser verdade que são meios de desumanização das cidades. Quem passa por uma autoestrada ou um IP, caminhos periféricos e afastados das cidades, vilas e aldeias, raramente se desvia para tomar um café ou uma refeição e até comprar uma lembrança. Correr, sempre a correr para chegar depressa, parar numa área de serviço onde se paga couro e cabêlo, e se esquecem as crises.
Aqui vai uma achega para que os poucos que ainda entram na cidade não sejam muito poucos ou nenhuns.
Observando metro a metro, desde o cruzamento para Frandina, até à rotunda que liga à estrada para Sousel, verifiquei que é possível tornar este troço fiável, seguro para todos e em todos os locais, agradável aos passantes e aos residentes e infinitamente mais barato que qualquer alternativa que por aí vão inventando.
Mas o mais importante de tudo, digo eu, seriam as vantagens económicas para a cidade de Estremoz, para o seu comércio, a sua restauração, o seu turismo, etc, etc.
Sei que vão invocar que temos o Centro de Saúde e as Escolas junto do IP. Qual é o problema ? Para que servem os diversos tipos de sinalização ? Então nas grandes cidades, as escolas e os hospitais não estão junto de grandes avenidas com enormes fluxos de tráfeco ? Lembrem -se de todas as cidades e vilas do interior de onde desviaram o trânsito e que, com raras exceções, pararam no tempo. Estremoz também sofreu bastante com a construção da variante da estrada Elvas-Lisboa. Não se recordam. Sei que não só por isso, mas teve grande influencia.
Por tudo isto sou contra qualquer variante a construir e a favor da melhoria do traçado atual, feita com a cabeça pensadora dos estremocenses.