Nesta cidade cada
um faz o que bem lhe apetece. Uns, muito amigos dos animais, levam os bichos a
cagar na via pública, nos espaços relvados e, de preferência, às portas de estabelecimentos
comerciais e de residências. Muitos (alguns até com grande intervenção na vida
das forças vivas) depositam o lixo no chão porque levantar a tampa do contentor
é uma trabalheira, os mesmos que ignoram os eco pontos e deixam tudo fora dos
recetáculos adequados. A malta dos popós, de todas as classes sociais, opta por
ocupar os passeios públicos em detrimento dos espaços de estacionamento
existentes, ficando estes livres. É esta mesma malta que estaciona em todo o
lugar onde é proibido, incluindo passadeiras, curvas, stops, entradas de
garagens, lugares reservados a deficientes, entradas de parques, incluindo o
grande Rossio Marquês de Pombal onde vigora a lei da selva. Há ainda os que,
por ignorância, exibicionismo ou espirito contrariedade, utilizam o espaço
público ou privado como terra de ninguém. Mas há ainda uma franja de gajo(a)s
que pela calada da noite se ocupam a destruir tudo o que é sinalização, iluminação
e outros equipamentos de utilidade pública.
Todos estes
selvagens, não há outro adjectivo para os qualificar, têm de forma continuada a
tolerância e perdão de quem manda no município e da PSP. Esta gente não presta,
tem de ser metida na ordem. Quem não cumpre as leis tem de ser obrigado a
fazê-lo. O alcunhado “Sandokan” tinha razão em algumas atitudes tomadas quando
por cá passou.
Não me venham
com explicações do género “ é pá não há pessoal não temos meios e tal e coisa….”
.
Não aceito
porque isso é tudo mentira. A verdade é só uma, não há vontade politica, é o
deixa andar e quem vier atrás fecha a porta.
Está bem à
vista, Estremoz é uma cidade onde às vezes (poucas) as leis são cumpridas.