segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

ESTACIONAMENTO EM ESTREMOZ É DOENÇA CRÓNICA

Todo o ser humano tende a cometer a sua infração, por mais pequena que seja. Voluntária ou involuntariamente não existirá alguém limpo de uma distração, uma transgressão ou um abuso. Vem a propósito a circulação e o estacionamento automóvel em Estremoz, sem esquecer o comportamento dos peões. Há condutores que, pelo seu comportamento, terão obtido a licença de condução através das “Raspadinhas”. Na área urbana circulam de modo semelhante à circulação em autoestrada. Quanto a estacionamento comportam-se como se estivessem algures no deserto do Saara. Não respeitam sinalização de obrigatoriedade, proibição ou restrição. Uns são naturais e residentes e outros ocasionalmente e em dias especiais, como sejam os fins-de-semana ou de eventos, fazem gala em abusar e não respeitar o património e o bem-estar dos outros. Tudo isto na cidade que tem mais encanto. Quem não aceita a disciplina, não cumpre a lei e as normas do bom comportamento cívico, tem de ser posto na ordem. O município tem todas as ferramentas para fazer cumprir essa gente. Melhorar a sinalização nas vias públicas, reservar o estacionamento em algumas ruas apenas aos residentes, colocar parquímetros em alguns largos e praças e, finalmente, proibir o estacionamento em todas as laterais do rossio. Para o estacionamento no Rossio colocar parquímetros em cada entrada/saída, com a salvaguarda dos que residem ou trabalham na periferia, os quais teriam cartão de livre acesso renovado periodicamente. Bastaria haver vontade política, todos ficariam gratos e com a vida mais facilitada, facilidade extensiva ao trabalho e fiscalização da polícia. A solução é de fácil execução e os custos são irrelevantes em termos orçamentais. Mãos à obra que se faz tarde. Estremoz teria mais encanto.